Especialista em Medicina do Sono alerta: ronco pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e até AVC
Muitas pessoas enxergam o ronco apenas como um incômodo noturno, mas ele pode ser um sinal de alerta para problemas mais graves. O ronco ocorre quando há uma vibração nas vias aéreas superiores, geralmente causada por obstruções no fluxo de ar, de acordo com a Dra. Cristiane Gonçalves, especialista em Medicina do Sono e Otorrinolaringologia. Isso pode acontecer por diversos motivos, como excesso de peso, desvio de septo, inflamações nas vias respiratórias ou até mesmo por fatores genéticos.
“Embora muitas pessoas considerem o ronco um fenômeno normal, ele pode estar associado a distúrbios do sono, como a apneia obstrutiva do sono (AOS)”, explica a Dra. Cristiane Gonçalves. Essa condição faz com que a respiração pare e volte repetidamente durante a noite, reduzindo a oxigenação do sangue e aumentando o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e até AVC.
Um sono de qualidade é essencial para a recuperação física e mental. O ciclo do sono é dividido em fases, sendo o sono profundo uma das mais importantes, pois é nesse estágio que o corpo se regenera e fortalece o sistema imunológico. Assim, quando uma pessoa ronca constantemente, há uma fragmentação do sono, impedindo que ela alcance as fases mais profundas do descanso.
Como melhorar o sono e reduzir o ronco?
De acordo com a especialista em Medicina do Sono, existem diversas estratégias para melhorar a qualidade do sono e minimizar o ronco, como perder peso, evitar álcool antes de dormir e manter uma rotina de horários regulares para dormir e acordar; além de criar um ambiente confortável, silencioso e escuro para dormir, além de evitar telas eletrônicas antes de deitar.
Quando procurar um especialista?
Se o ronco for frequente, acompanhado de pausas na respiração durante o sono ou causar sonolência excessiva durante o dia, é essencial procurar um médico especialista em Medicina do Sono e Otorrinolaringologia, como a Dra. Cristiane Gonçalves. Um diagnóstico preciso pode prevenir complicações futuras e garantir um sono reparador e saudável.
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